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Paraskatistas encantados com pista de Brasília e prontos para etapa do Circuito Transpetro STU Paraskate

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 24 de out.
  • 5 min de leitura

Principais nomes da modalidade também bateram um papo com a imprensa na capital e falaram sobre expectativa para domingo


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Os principais nomes do Paraskate brasileiro já se mostram ansiosos para a etapa de Brasília do Circuito Transpetro STU Paraskate. Em bate-papo com a imprensa nesta sexta-feira (24/10), no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, eles falaram sobre a expectativa para a final de domingo da modalidade Street e elogiaram muito a nova pista construída pela Plataforma STU.


O experiente e internacional Felipe Nunes lidera o ranking 2025, com 100.000 pontos, seguido por Kauê Augusto (68.900) e David Soares (68.000). Outros três que participaram da coletiva foram Léo Almeida, deficiente visual que tem dado um show nas pistas, e Vini Sardi e Tony Alves, respectivamente presidente e vice-presidente da Associação Brasileira de Paraskateboard.


Renato Junqueira, secretário de Esportes do Distrito Federal

“O Paraskate também vai brilhar aqui nessa pista novinha. É um evento também da inclusão, com tudo aquilo que Brasília realmente pode proporcionar. Não tenho dúvida de que será muito bonito de ver, com casa cheia. Nós, do governo do Distrito Federal, estaremos sempre à disposição da Associação Brasileira de Paraskateboard, para que possamos cada vez mais disseminar e fomentar a inclusão, com projetos voltados para tal. A gente vê vários atletas chegando aos Jogos Olímpicos, Mundiais e demais competições internacionais, sabemos que isso é consequência de um trabalho desenvolvido ao longo do tempo. No paradesporto não pode ser diferente. O começo acontece em projetos sociais, numa pista perto de casa, numa escolinha, talvez em algum instituto ou associação que abraçou a causa, como é o caso da Transpetro agora no Paraskate. O que acaba despertando nas pessoas, realmente, esse sentimento de querer fazer parte, de querer mais, de querer ser atleta ou paratleta. Estamos realmente empenhados para desenvolver cada vez mais uma política de inclusão e de difusão da modalidade do skate, não só aqui no plano piloto, mas em diversas regiões administrativas aqui do Distrito Federal”.


Vini Sardi - paraskatista e presidente da ABPSK

“Queria começar agradecendo Brasília por esta etapa do STU. Mais uma parceria incrível que vai gerar novos frutos, trazendo representatividade para as pessoas com deficiência, deixando mais um legado. Pista nova, muito legal e bem-feita, como todas as pistas desenvolvidas pelo STU. Teremos mais um show de manobras, um show de superação do Paraskate. Vocês vão mudar a visão sobre como as pessoas com deficiência andam de skate e podem fazer o que elas quiserem. É para isso que também estamos aqui. Nossa modalidade tem crescido muito. Desde os primeiros campeonatos do Paraskate em que a gente se juntava, já tínhamos o sonho de criar um circuito próprio. Até chegarmos a essa parceria incrível com o STU. Agora, desde a etapa de Curitiba, a Transpetro também chegou forte para se unir a nós também. Quem sabe não ficamos ainda mais perto do nosso principal objetivo, que é a introdução do Paraskate nas Paralimpíadas?! Estamos trabalhando bastante para isso”.


Tony Alves - paraskatista e vice-presidente da ABPSK

“A pista está irada, bem diferente, tem um flow distinto. Acho que o STU se sobressai nisso. Cada pista que fazem, sempre tem uma identidade visual e uma maneira de andar diferente. Estou bem ansioso para poder finalizar o ano do Paraskate e poder dar aquele show que a galera sempre gosta de ver. Nossa Associação tem feito um trabalho muito forte na fomentação e na captação de novos atletas. Então, posso dizer que o futuro do Paraskate é promissor e brilhante. Só de imaginar que apenas cinco anos atrás o Vini falou da ideia de montar a Associação e de ajudar a categoria. E olha só aonde chegamos! E ainda mantemos o nosso foco nos Jogos Paralímpicos”.


Felipe Nunes - líder do ranking 2025

“Estou muito feliz em estar novamente em Brasília. Gosto muito de estar aqui, lugar em que me sinto bem. Quando fiquei sabendo que fariam uma nova pista para receber o STU, fiquei bem ansioso, muito feliz. E posso dizer que fizeram a pista bem, quase que em tempo recorde. E ficou perfeita. Consegui andar um pouco pela manhã, todos os obstáculos perfeitos, assim como o flow da pista. Estou muito ansioso para esse evento. Tudo que é novo, a gente vai lá e desbloqueia. Vamos lá, treinamos, arriscamos algumas manobras e sentimos a pista, ouvimos o que ela tem a nos dizer. E passamos a nos sentir cada vez mais confiantes”.


Kauê Augusto - vice-líder do ranking 2025

“É minha primeira vez aqui em Brasília. Gostei muito da cidade, bem organizada e bonita. E, claro, amei a pista também, já consegui andar ontem e hoje. Achei o formato bem legal, o flow dela também é da hora, com todos os obstáculos perfeitinhos. Só achei os corrimãos um pouco altos para nós, mas nada impossível de mandarmos as manobras. Como o Felipe disse, a pista foi construída muito rápido, em tempo recorde, e estamos aqui para usufruir dela da melhor maneira e dar um espetáculo”.


David Soares - 3º do ranking 2025

“Ainda não tive a oportunidade de andar, mas, só de olhar, a pista é bem rápida. Os obstáculos também parecem precisos. Não vejo a hora de manobrar, para sentir o flow da pista, e testar esse meu carrinho novo. Acho que o fato da pista estar tão perfeita facilita muito no processo de você aprender coisas novas, de fazer suas linhas e conseguir desenvolver bem durante o campeonato. Vou buscar acertar as manobras e fazer o meu melhor. Estou acostumado a andar nos obstáculos menores, mas vou me arriscar nos mais altos também, que são mais técnicos. Nada é impossível para nós aqui”.


Léo Almeida - paraskatista da categoria deficiente visual

“Sou deficiente visual, com apenas 15% de visão em um olho, e o primeiro paraskatista a descer o maior corrimão que tem nos campeonatos, que se chama Impact Session ou Big Ruba. E sou daqui do Centro-Oeste, de Caldas Novas, Goiás, e muito satisfeito pelo STU ter chegado à minha região. O coração está disparado por poder andar praticamente no meu estado. Vamos ver o que acontece depois do reconhecimento de pista. E, como sempre digo, dar um show de Paraskate para vocês”.


PROGRAMAÇÃO:


Sábado (25/10)

9h às 10h – Treino Paraskate

10h às 12h – Treino Street masculino

12h às 13h – Treino Street feminino

13h às 15h30 – Fase 1 Street masculino

15h30 às 17h15 – Semifinal Street feminino

17h15 às 19h – Fase 2 Street masculino


Domingo (26/10)

9h às 9h40 – Treino Paraskate

9h40 às 10h20 – Treino Street feminino

10h20 às 11h – Treino Street masculino

11h às 12h45 – Semifinal Street masculino

14h às 15h – Final Paraskate

15h às 15h15 – Premiação Paraskate Street

15h35 às 16h30 – Final Street feminino

16h30 às 16h45 – Premiação Street feminino

16h45 às 17h40 – Final Street masculino

17h40 às 17h55 – Premiação Street masculino


Fotos: Pablo Vaz / STU

 
 
 

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